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O lixo vira lucro na reciclagem de vidros

por Massfix, 15 de fevereiro de 2018
vidros

Transformação em pó garante novas utilizações para o vidro. Investir em ações sustentáveis também gera bons resultados para as empresas.

O mercado da reciclagem do vidro é repleto de oportunidades, a transformação em pó garante novas utilizações para o material. Em uma empresa, como a Massfix, cacos de vidro chegam às toneladas em caminhões. São quebras ou sobras de produção de outras empresas, esses restos são tratados e ganham de novo a condição de matéria-prima, para voltar a serem utilizados nos mais diferentes segmentos industriais.

“A ideia surgiu porque meu pai, fundador da empresa, trabalhou muitos anos dentro de uma fábrica de vidro e percebeu a necessidade da fábrica por cacos de vidro para substituir matéria-prima em função da redução de custo. Então, a partir daí, ele se desligou da fábrica e iniciou a coleta de caco de vidro dentro da cidade de São Paulo”, conta Juliana Schunck, diretora da Massfix.

Na Massfix são recebidos e processados cerca de seis mil toneladas por mês de resíduos. O vidro é recebido junto com terra, papel, metal e plástico. É preciso separar todo esse material. O eletroimã retira o metal, mas o resto do trabalho é manual e demorado. Os resíduos são moídos em pedaços menores e uniformes e vendidos para indústrias de vidro.

“A maior parte do material chega misturado e contaminado. Falta uma consciência ecológica, com certeza”, acrescenta Juliana Schunck.

Mas o promissor mercado da reciclagem de vidro não termina aí. Durante anos a Massfix trabalhou em uma busca de novas oportunidades e desenvolveu um processo para moer o vidro até transformá-lo em um precioso grão de diferentes dimensões. Desde o tamanho de um grão de arroz, até praticamente um pó de vidro, os minúsculos grãos viraram matéria-prima para outros produtos, além do vidro. Com essa nova matéria-prima, a fábrica não parou mais de crescer, atendendo hoje indústrias como de cerâmica, com uma proposta de oferecer qualidade com o menor preço.

“Opção de corte em negrito, o vidro vem substituir uma composição e é super atrativo pelo preço. Ele substitui outros minerais, com custo bem menor. É um apelo irrecusável por ser um material reciclável”, explica Juliana.

Já os grãos menores são usados por empresas de sinalização de trânsito. A tinta é aplicada quente sobre o asfalto e logo em seguida as microesferas de vidro são despejadas. Na hora da aplicação da tinta, a esfera tem dupla aspersão. São dois tipos de esfera: uma mais fina e outra mais graduada, onde ele incorpora na tinta superficialmente. Quando a tinta seca, as microesferas se fixam nela. À noite, o vidro reciclado reflete a luz dos faróis, e torna as faixas luminosas.

Além de atender a uma necessidade da indústria, a Massfix auxilia na destinação correta do vidro, que é 100% reciclável. Hoje, a Massfix atua na captação de todos os tipos de vidro, desde o residencial até os do setor automotivo. A coleta acontece em 10 estados, entre eles Paraná, São Paulo e Bahia. Por mês, a empresa recolhe 12 mil toneladas de cacos de vidro. Desse total, cerca de 10 mil toneladas são compradas pela indústria de vidro.

“Ganha o meio ambiente. Além do meio ambiente, a gente tem os fatores econômicos e sociais. Negócios recicláveis geram empregos, empregos diretos, empregos indiretos e fazem um favor muito grande para o meio ambiente. Hoje a gente tira cerca de 5 mil toneladas de vidro por mês do ambiente”, finaliza Juliana Schunck.

Fontes: PEGN / TERRA


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